sexta-feira, 28 de dezembro de 2007


UNS ERRAM E OUTROS PERDEM

UNS ERRAM E OUTROS PERDEM
(Autor: Antonio Brás Constante)

Há algum tempo atrás escrevi uma frase que dizia: “ninguém cometeu maior erro do que aquele que errou ao fazer tudo errado”. Frase estranha, com palavras esquisitas, que não soou legal, coisa mesmo de biruta. Nestes últimos dias, porém, a tal frase voltou as minhas lembranças, trazida por minha eterna professora, que certamente também dá aulas para você, sendo conhecida como VIDA.

Dona vida, educadora severa, que puxa as orelhas de quem quiser. Castiga e põe de joelhos, faz até marmanjo chorar. Com ela não tem rebeldia. Se alguém tentar matar aula, morre no mesmo dia. Mas ela, em sua essência, não pode ser taxada com alcunha de malvada, pois antes de reprovar qualquer vivente, ainda lhes dá a chance de fazerem um exame... De consciência (e é exatamente aí que tantos desperdiçam suas oportunidades de acertar aquilo que está errado).

Ela se reflete em ações, frutos de nossas próprias avaliações, onde até mesmo uma frase citada no início do primeiro parágrafo, ganha um sentido mais adequado. Uma frase, renascida talvez de um fato. Algo que em um mundo nada perfeito seria perfeitamente normal, mas que em nosso universo ainda gera decepção. Vou lhes dar como exemplo uma premiação.

Imagine que você possui um dom. Algo que lhe permite transformar tinta através do pincel em desenhos no papel. Agora imagine este seu talento levando-o a participar de um concurso em forma de salão, voltado para este tipo de exposição. Você envia suas obras e é agraciado com a notícia de que um de seus trabalhos foi contemplado, teve menção honrosa, bastando ir ao evento cultural para receber a recompensa por este ato de proeza.

Você então chega ao local da premiação, que ficaria algumas dezenas de quilômetros de sua morada, mas que poderia ser em outro estado, quem sabe outro País. O fato é que você vai até lá prestigiar o evento. Participa da cerimônia de entrega das premiações, recebendo do próprio patrono da imprensa da cidade (onde tudo foi organizado), o seu troféu e um certificado.

O artista, não cabe em si de tão maravilhado, mostra o troféu aos amigos, abre um espaço de honra em sua estante para coloca-lo. Sente-se, sobretudo, valorizado por esta conquista. Então toca o telefone, a voz do outro lado da linha, inicia a conversa se identificando e tecendo elogios ao artista, para enfim informar-lhe que terá de devolver o troféu recebido. Foi tudo um engano. Aceite um pedido de desculpas, por telefone, e assim que puder volte até nossa cidade trazendo aquilo que há poucas noites recebeu, para que possamos entregar a outro artista algo que você achava ser seu. Tudo muito discreto e informal. Por favor, não nos leve a mal, ainda é seu o certificado. Apenas iremos alterar sua foto* em nosso site, para sumir com os vestígios deste erro brutal...

Erros acontecem, e são como dominós em fila que caem. Está é uma das lições que aprendemos nesta vida. Afinal, quem nunca errou, cometendo um erro ainda maior ao fazer tudo errado? (Texto dedicado ao amigo Zé Gadis).
(*) NOTA SOBRE O TEXTO: Para quem ficou na dúvida se este é um texto de ficção baseado em fatos reais, ou um texto real baseado em acontecimentos fictícios, convido a todos para olharem a foto citada no penúltimo parágrafo, disponível no meu blog: http://abrasc.blogspot.com/ ou no site pessoal: www.abrasc.pop.com.br, pretendo também coloca-la no ORKUT.

E-mail: abrasc@terra.com.br

(Site: www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc)

NOTA DO AUTOR: Divulgue este texto para seus amigos. (Caso não tenha gostado do texto, divulgue-o então para seus inimigos).

NOVA NOTA DO AUTOR (agora com muito mais conteúdo na nota): Caso queira receber os textos do escritor Antonio Brás Constante via e-mail, basta enviar uma mensagem para: abrasc@terra.com.br pedindo para incluí-lo na lista do autor. Caso você já os receba e não queira mais recebe-los, basta enviar uma mensagem pedindo sua retirada da lista. E por último, caso você receba os textos e queira continuar recebendo, só posso lhe dizer: "Também amo você! Obrigado pela preferência".

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domingo, 23 de dezembro de 2007

OBJETOS PERDIDOS E BEM ESQUECIDOS

OBJETOS PERDIDOS E BEM ESQUECIDOS
(AUTOR: Antonio Brás Constante)

Geralmente as coisas perdidas pelas pessoas causam-lhes verdadeiro pânico. Perder um relógio, um anel ou mesmo uma carteira traz transtornos e sofrimentos aos seus donos, que por um azar do destino, ficam sem seus utensílios que, ou eram muito úteis, ou muito importantes ou muito caros.

Existem todos os tipos de acontecimentos que nos levam a perder algo. Um esbarrão, ou mesmo um bolso folgado, um furo na calça ou bolsa. Há quem consiga perder as chaves da casa (dentro de casa), os óculos ou mesmo o endereço anotado com todo cuidado.

Outros chegam ao extremo de esquecerem onde colocaram os lembretes que deveriam informar-lhes exatamente das coisas que não poderiam esquecer. Porém, nem tudo que é perdido se deseja reencontrar, um bom exemplo são as famigeradas balas perdidas, que vivem soltas e voando pelo ar a procura de alguma parede, árvore ou corpo para se alojar (existem até campanhas sobre o assunto, tais como: “adote uma bala perdida em seu coração”, para saber mais acesse www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc).

Essas balas em geral, nunca acham o caminho de volta para comungarem com o “indivíduo” que as disparou, ao contrário, se afastam dele o máximo possível, encontrando idosos e crianças entre outras vítimas inocentes, que acabam se transformando em moradia temporária para elas. Ainda assim, tem gente que insiste em dizer que não quer falar sobre o assunto, para eles esta história de balas perdidas entra por um ouvido e sai pelo outro. Esse é um tipo de atração realmente fatal (e sem a cruzada de pernas da Sharon Stone), para quem por acidente encontra estes minúsculos projéteis perdidos e mortais.

Uma das causas mais freqüentes para a perda de pertences é a bebedeira. Através dela as pessoas perdem a noção do ridículo, o caminho de casa, o casamento, ou algumas vezes o celular. Por exemplo, fulano acorda às onze horas da manhã, com uma bruta dor de cabeça. A última coisa de que se recorda é que pediu o quinto uísque em um bar perto do serviço, não lembrando mais o que lhe motivou a ir beber, mas ao verificar seus pertences descobre que seu celular sumiu. Imediatamente liga para o número de seu telefone:

- Alô? Aqui é o Clovis. Olha este celular aí é meu. Onde posso pegá-lo?

- Sim, claro. Aqui é da boate super alegre “pepino feliz”, realmente estávamos atrás do dono deste aparelho, que entre outras coisas, fez um belíssimo strip-tease em cima do balcão de bebidas, antes de sair acompanhado de dois belos rapazes vestidos de marinheiros. Era o senhor?

- Err... Não... Desculpe, foi engano.

Realmente, existem coisas que devem permanecer perdidas, e as lembranças de uma bebedeira, são um bom exemplo...


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domingo, 16 de dezembro de 2007

MANUAL BÁSICO DE INSTRUÇÕES DO SER HUMANO

MANUAL BÁSICO DE INSTRUÇÕES DO SER HUMANO
(Antonio Brás Constante)

Como seria bom se os seres humanos viessem com algum tipo de manual de instruções, ou pelo menos uma etiqueta que pudesse identificar do que são feitos e as precauções para com eles. Mas, provavelmente apareceria na etiqueta a frase: “material 100% inexplicável”. As instruções diriam que a tristeza pode causar-lhes vazamentos pelos olhos e a alegria ocasionar ruídos estranhos através de suas bocas. Haveria informações descrevendo como eles se ofendem com meras palavras, ou mesmo matam por meros trocados. Seria avisado que sofrimentos, decepções, amarguras e ressentimentos, machucariam seus corações e poderiam servir de estopim para desencadear muitos gestos irracionais, irresponsáveis e até fatais.

Logo na primeira página apareceria impressa a palavra “IMPORTANTE”, destacada em vermelho, e seguida de uma mensagem alertando ser expressamente proibido o contato da raça humana com serpentes falantes, maçãs proibidas, fogo, pólvora e, principalmente, PLUTÔNIO. Também diria que não é aconselhável agitá-los em hipótese alguma (no máximo umas palmadas ao nascer), porque quando agitados, entram facilmente em guerra (você não deixou eles perto do plutônio, deixou?), transformando suas ações em algo muito pior do que qualquer lixo radioativo.

Seria descrito que, mesmo acreditando que são os únicos no universo com capacidade criativa, a grande maioria dos humanos duvida de suas próprias aptidões, apegando-se a utópicos ícones, procurando encontrar neles, aquilo que estaria disponível dentro de si mesmos. Nas folhas do manual, estaria escrito que as pessoas possuem algo chamado de “inteligência”, e que esta propriedade altamente desenvolvida, causa-lhes rompantes (muitas vezes permanentes) de burrice, realizando atitudes imbecis contra tudo e contra todos. Falaria dos abusos cometidos contra outros seres vivos, utilizados como meros objetos. Ou daqueles que julgam a sua nação melhor do que as outras, tentando a todo custo subjugar e dominar os demais povos do planeta. Boa parte do texto preveniria sobre a ignorância dos que acham que sua cor de pele, opção sexual ou mesmo que suas crenças são superiores, e que por isso podem escravizar, humilhar, ou assassinar os que se mostram diferentes deles. Tantos seres mergulhados no mais puro egoísmo e estupidez.

Ainda assim, o manual teria páginas repletas de esperança, lembrando que muitos são os que superam suas origens animais e animalescas, tornando-se algo considerado adequado para os novos padrões ISO 2008 de qualidade em prol da vida. Pois, o ser humano também consegue ser humano, dispondo de capacidade para rir das próprias desgraças, superar limites, sorrir e sonhar.

Enfim, a energia que impulsiona a humanidade, provém do pior e do melhor material de toda existência. Algo que nos torna aptos a amar e a odiar. Doar ou roubar. Salvar ou matar. Construir ou destruir. Entre tantas outras coisas que iniciam através de um simples gesto que move nossas vidas: O ato de pensar.


TOCANDO O INALCANÇÁVEL
(Autor: Antonio Brás Constante)

O meu dedo apontou para o horizonte,
mas sua pele nada ali tocou;

Mesmo meus olhos que enxergam tão longe,
fitaram apenas paisagens sem valor;

Tentei com a mente, tão criativa,
mas a coitada me decepcionou;

Somente então tentei com a alma,
que alcançou enfim o que eu buscava
E nunca mais pra mim voltou.

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domingo, 2 de dezembro de 2007


REGRAS QUASE SEGURAS SOBRE SEGURANÇA

REGRAS QUASE SEGURAS SOBRE SEGURANÇA
(Autor: Antonio Brás Constante)

Cada vez mais o ser humano recorre às diversas formas de segurança existentes para poder sobreviver nesta selva chamada Terra. Muitos buscam informações sobre este assunto, tentando aprender qual a melhor maneira de agir em casos de risco pessoal. Resolvi destacar algumas dicas, com base em uma palestra que assisti há algum tempo atrás (ATENÇÃO: estas dicas foram alteradas humoristicamente pela mente do autor, com fins meramente recreativos).

Começaremos pelos seqüestros relâmpagos, nestes casos esqueça o pára-raios e finja um desmaio ou mesmo um ataque cardíaco para não ser levado pelos marginais. Inconvenientes: O meliante pode achar que você está realmente à beira da morte, e como um bom cristão resolva sacrificá-lo para aliviar o seu sofrimento. Pode ocorrer também dele conhecer alguns procedimentos de enfermagem, resolvendo lhe reanimar utilizando a técnica de respiração boca-a-boca.

Outra informação importante diz respeito à distância que se deve ficar de um suspeito, que é de no mínimo uns vinte metros (para se certificar se está em uma distância segura, utilize uma trena eletrônica que você deverá carregar em sua bolsa, juntamente com o vale-assalto e o spray de pimenta, prevendo situações desse tipo). No caso do sujeito suspeito, com cara de mal e tatuagem no peito, tentar entrar no mesmo elevador que você, se possível, abra a porta do elevador e salte no fosso. Com certeza ele não irá mais segui-lo.

As mulheres são as principais escolhas dos assaltantes (logo após vem os idosos, crianças, homens de terno e algumas raças de cães). Muitos dos entendidos em segurança afirmam que apesar disto elas devem se acalmar, pois os ladrões buscam apenas se servir de seus objetos pessoais não querendo se aproveitar de suas vítimas. Porém, se formos levar em conta que para muitos homens as mulheres não passam de meros “objetos”, as afirmações acima podem não ser muito tranqüilizadoras.

Se estiver dirigindo, não pare em hipótese alguma após o anoitecer. Em casos de extrema necessidade, salte do carro ainda em movimento e role para algum lugar seguro acionando em seguida a sua seguradora.

Uma outra dica orienta que nunca devemos reagir a um assalto. A única exceção permitida é em casos de risco de vida. O problema está em saber quando estamos realmente correndo este risco, já que em sua maioria, as pessoas são abordadas com armas apontadas para seus corpos. Armas que estão nas mãos de indivíduos drogados e violentos. Talvez desse para ler nos olhos do assaltante as verdadeiras intenções dele, se a primeira coisa que ele dissesse não fosse: “Não olhe para mim senão morre!”.

Por fim, em casos de assalto devemos sempre manter a calma. Mesmo sendo humilhados e agredidos devemos ser educados com nossos algozes, e principalmente: não devemos fazer nada sem antes avisar a eles. Por exemplo, após tomar um tiro diga calma e pausadamente: Peito... Sangrando... Coração... Parando... Estou morr...

A INSEGURANÇA QUE PAIRA NÃO PÁRA
(Autor: Antonio Brás Constante)

Na incerteza de insegurança que paira sobre todas as raças.
A única certeza é que você é a caça.
As garras da intolerância reacendem antigos medos de criança;

Escravo da inocência, perseguido por culpados.
A liberdade é uma prisão que carregas como fardo.
Não. Não olhe nos olhos dessas feras traiçoeiras, pois elas sentem o cheiro de sua fraqueza;

Foge! Das culpas que não são suas.
Foge! Do sangue derramado que lhe procura.
Seu corpo é taça quente e premiada, para os algozes de tantas leis fracassadas;

Reconforte-se nos sonhos, mesmo que sejam pesadelos.
Continua sua jornada pobre vítima marcada.
Logo virá sua hora, logo não farás mais parte desta história;

Sua sina não tarda a chegar, e como tantos abatidos também irá tombar.
Seu conforto é saber que a partir deste momento a angustia de sua vida por fim terminará.
Respiras enquanto podes, pois o ultimo suspiro logo servirá de alento, levando-lhe sem aviso rumo a eternidade do esquecimento.

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A INSEGURANÇA QUE PAIRA NÃO PÁRA

A INSEGURANÇA QUE PAIRA NÃO PÁRA
(Autor: Antonio Brás Constante)

Na incerteza de insegurança que paira sobre todas as raças.
A única certeza é que você é a caça.
As garras da intolerância reacendem antigos medos de criança;

Escravo da inocência, perseguido por culpados.
A liberdade é uma prisão que carregas como fardo.
Não. Não olhe nos olhos dessas feras traiçoeiras, pois elas sentem o cheiro de sua fraqueza;

Foge! Das culpas que não são suas.
Foge! Do sangue derramado que lhe procura.
Seu corpo é taça quente e premiada, para os algozes de tantas leis fracassadas;

Reconforte-se nos sonhos, mesmo que sejam pesadelos.
Continua sua jornada pobre vítima marcada.
Logo virá sua hora, logo não farás mais parte desta história;

Sua sina não tarda a chegar, e como tantos abatidos também irá tombar.
Seu conforto é saber que a partir deste momento a angustia de sua vida por fim terminará.
Respiras enquanto podes, pois o ultimo suspiro logo servirá de alento, levando-lhe sem aviso rumo a eternidade do esquecimento.

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sábado, 24 de novembro de 2007

GOSTOSAS GORDURAS VERSUS SAUDÁVEIS VERDURAS

GOSTOSAS GORDURAS VERSUS SAUDÁVEIS VERDURAS
(Autor: Antonio Brás Constante)

Na vida tudo é uma questão de pontos de vista, por exemplo, sempre me achei gordinho, até que descobri que na realidade eu era muito baixo para o peso que tinha. Dizem que os gordinhos são bem humorados, e isto talvez seja reflexo da alegria advinda de suas refeições, onde as calorias lhes transformam em pessoas mais calorosas.

Posso dizer de boca cheia que comer é um vício. Onde o viciado tem acesso ao seu veneno onde quer que esteja, com doses generosas de estímulo provenientes da televisão, ou da padaria da esquina. O que não falta na vida de um gordinho são conselhos de pessoas próximas e que, por serem amigas, procuram dissuadi-los a emagrecer através de palavras, mas alguns acabam se revoltando com esses conselhos, tentando negar seu pesado fardo (literalmente falando).

Ao contrário dos desvalidos sociais que nada tem, o gordinho é um eterno insatisfeito com o que ele tem dentro de si. O tormento de enfrentar esta dependência por comida ocorre durante todo tempo do dia, com seus picos nos horários das refeições. A pessoa olha para as massas, ao mesmo tempo em que encara as saladas, perguntando para si mesma se quer viver dez anos a mil ou mil anos a dez (veja bem, apenas “DEZ” calorias).

Tanto se fala em problemas de obesidade, enfatizando que a gordura causa isto e aquilo, mas esquecendo que a mente é a parte mais frágil deste processo. Pensem na depressão que muitos gordinhos sentem ao terem de comer verduras e similares, abrindo mão de habituais iguarias menos salutares. A luta que travam contra sua vontade de derrubar aquele prato cheio de coisas verdes e pedir uma ala minuta. O que era pra ser um ato prazeroso, passa a se transformar em um procedimento penoso, de ter que mastigar plantinhas indefesas que ficariam muito mais bonitas se expostas em um vaso ornamental.

Nos bufes encontramos aqueles pratos enormes, quase tão grandes quanto à própria fome, tendo de ser mal aproveitados, colocando-se neles apenas poucas colheres da comida que tanto desejávamos, passando fome para poder passar bem. Carregando em nossas bandejas algo que mais parece uma floresta de horrores, com todos aqueles vegetais saudáveis e indigestos, cujo sabor não lembra em nada uma deliciosa lasanha.

O ato de emagrecer vai se tornado deprimente, uma relação de amor e ódio entre nós e os alimentos. Ter que encarar a comida como um remédio (ingerindo doses corretas buscando obter apenas os nutrientes necessários), para não ter que tomar remédios contra diabetes, pressão alta, etc.

Por fim nos deparamos com as sobremesas, grandes parcelas de açúcar em formatos coloridos. A boca começa a salivar. Os olhos travam na travessa de pudim e se negam a olhar para qualquer outro lugar. O estômago que até então se mostrava vegetativo em todos os sentidos, revolta-se, exigindo como compensação uma boa e gigantesca taça de guloseimas. Diante de tal situação, muitos se rendem, recusando continuar com aquela benéfica tortura alimentar para abraçar a morte e todas as doenças que se escondem nos doces encantos do mundo dos doces.
SABOROSAMENTE PROVOCANTE
(Autor: Antonio Brás Constante)

Sua presença me enlouquece, inunda meus sentidos,
Provocando toda minha libido em possuir você;

Seu perfume me tortura, invade minha loucura,
Tornando-me escravo deste sonho de prazer;

Suas formas são perfeitas, confirmando-se a certeza,
De que tudo que mais espero é de ti me aproximar;

E assim eu vou vivendo, para todo sempre te querendo,
Com a boca cheia d’água, na emoção da primeira dentada,
Desejando te provar: minha pizza amada.


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SABOROSAMENTE PROVOCANTE

SABOROSAMENTE PROVOCANTE
(Autor: Antonio Brás Constante)

Sua presença me enlouquece, inunda meus sentidos,
Provocando toda minha libido em possuir você;

Seu perfume me tortura, invade minha loucura,
Tornando-me escravo deste sonho de prazer;

Suas formas são perfeitas, confirmando-se a certeza,
De que tudo que mais espero é de ti me aproximar;

E assim eu vou vivendo, para todo sempre te querendo,
Com a boca cheia d’água, na emoção da primeira dentada,
Desejando te provar: minha pizza amada.

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sexta-feira, 16 de novembro de 2007

VIVENDO ENTRE DUAS AMANTES

VIVENDO ENTRE DUAS AMANTES
(Autor: Antonio Brás Constante)

Tenho duas amantes. O sonho da maioria dos homens. Elas são caprichosas e cada uma possui os seus encantos. Uma delas está comigo agora, incendiando minha imaginação, enquanto a outra espera deitada ao meu lado, para que eu descubra os seus segredos.A primeira é a escrita, que revela o que há de melhor e de pior em mim. Somos ligados por seus símbolos e simbolismos, comungando uma paixão a cada novo texto. Invento os seus caminhos, deixando neles a minha marca de autor. Ela me seduz como obra, é mais uma amiga querida, do que uma amante desejada.

A escrita é uma parte de mim, a transformação de pensamentos abstratos em formas concretas, traduzindo as percepções que me cercam em realidades impressas e expostas ao mundo através de revistas, e-mails, sites e jornais. O desejo de escrever é uma luz que invade a janela onde se encontra minha alma. Por meio dela, cada pensamento pode virar uma nova frase, um novo parágrafo, uma nova narrativa, um novo começo. Somos parceiros no mais íntimo dos momentos de um ser humano: O momento da criação.

Minha outra amante é a leitura, repousando em forma de livro ao lado de minha cama, sempre cheia de conhecimentos, aflorando emoções, alterando minhas compreensões. Ela Chega até mim repleta de saborosas idéias ou de amargos dissabores. Algumas vezes me enfeitiçando com seu fascinante enredo, outras vezes me decepcionando com a cruel realidade retratada no seio de suas palavras. Quando nos encontramos, passamos a pertencer a um só momento localizado nas páginas de suas histórias.

Vamos para todos os lugares juntos. Quando me percebo já estou viajando com meus olhos por seu delicioso corpo de mistérios. Quem nos vê ao longe, não nota o gozo advindo dos momentos que ela me proporciona. A cada leitura, um novo romance se inicia, uma incrível aventura nasce do nada, com personagens que vão surgindo e dançando em irresistíveis cenas vistas apenas por mim.

Ao ler, acabo me envolvendo nos encantos de uma amante escrita por outro autor. Dá mesma forma que vejo minhas composições deleitando os olhares de outros que delas se aproximam. Orgias literárias, nas quais essas amantes textuais se tornam fontes de prazer indelével a vários leitores e escritores que a elas se entregam voraz e totalmente.

As duas são faces distintas de uma só moeda, almas gêmeas de uma mesma concepção. Filhas da mãe inspiração, que entra de forma imperceptível nos recantos da mente (frágil mente), inicialmente em busca de mãos onde possa se expressar. Mãos que vão aos poucos tecendo e nutrindo as formas desejadas por ela para suas criações. A inspiração é deusa sussurrante e maliciosa, que envolve e se desenvolve no cérebro do escritor, se desnudando em toda sua glória como singela história, fabricando para si um novo corpo que possa vestir, recheado de letras, para então seguir cumprindo seus desígnios de amante, saindo das mãos dos escritores, para enfim cair nos braços de inúmeros leitores.
E-mail: abrasc@terra.com.br

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domingo, 11 de novembro de 2007

O TRABALHO SE TRANSFORMOU EM UM VÍCIO

O TRABALHO SE TRANSFORMOU EM UM VÍCIO.
(Autor: Antonio Brás Constante)

Sim, eu confesso, me viciei totalmente no trabalho. No início comecei com coisas leves. “Umas seis horas por dia no serviço já está bom”, eu pensava. Mas aos poucos fui necessitando de mais e mais tarefas. Passando a consumir dez, doze até dezesseis horas de minha vida. Não saía mais com amigos. Já não comia direito. Mal conseguia dormir, ou simplesmente dormia mal (não é fácil dormir em cima de uma mesa de escritório).

Os sintomas foram se agravando, comecei a atender ao telefone utilizando o slogan da companhia (inclusive aos domingos), me identificando e perguntando em que poderia ser útil. Depois de um tempo passei a ter mais intimidade com a secretária eletrônica do que com pessoas de carne e osso. Agendava reuniões com minha própria mãe quando queria visitá-la. Mesmo nas raras ocasiões em que saia para jogar futebol, parava no meio do jogo, deixando minha posição descoberta, dizendo que era minha hora de intervalo, e isto deixava meus companheiros de time horrorizados, pois eu era o goleiro...

Minha esposa me abandonou pouco depois que deixei de chamá-la de amorzinho (para não ser acusado de assédio), passando a me dirigir a ela utilizando seu primeiro nome, sempre precedido de “dona”. A gota d’água, porém, foi quando me recusei a deitar com ela, alegando que aquilo poderia ser interpretado como um erro de conduta moral. A coitada teve uma crise histérica. Tentei acalmá-la dizendo que ela poderia tirar o resto do dia de folga se quisesse, desde que fosse ao médico e me apresentasse um atestado de saúde. Neste episódio, Dona Er... Digo... Minha mulher foi embora de casa, levando nossos filhos de cinco e oito anos junto com ela, fiquei muito triste com aquilo, visto que eles já estavam se acostumando a usar o uniforme com o logotipo da empresa.

Só notei que realmente havia algo errado comigo quando demiti meu cachorro por não estar usando crachá. Eu queria realmente procurar ajuda, mas era tão difícil encontrar algum médico que quisesse enviar seu currículo para avaliação, e que aceitasse fazer uma entrevista prévia, para somente então assinar um contrato de prestação de serviços (registrado em cartório), e enfim me examinar.

Para minha surpresa, meus familiares me recomendaram um consultor de empresas muito competente (que eles mesmos contrataram), o doutor Leopoldo, que iria auxiliar nos meus afazeres. Ele me convenceu a ir trabalhar no mesmo prédio de seu escritório. Inicialmente estranhei a localização do lugar, pois ficava numa clinica psiquiátrica, mas ele me tranqüilizou afirmando que estava apenas sublocando uma sala ali, e que o lugar era bem localizado. O Doutor Leopoldo também insistiu para que eu passasse a utilizar um novo tipo de uniforme, que segundo ele era muito mais moderno e arrojado. Infelizmente o traje era um pouco desconfortável, já que meus braços ficavam imobilizados depois de vesti-lo. Em contrapartida ganhei uma sala muito confortável para trabalhar, toda acolchoada, apesar de não ter janelas e estar completamente vazia (me avisaram que os móveis ainda não haviam chegado da fabrica). Passei a tomar remédios que, conforme informações do bom doutor, ajudariam a aumentar o meu desempenho profissional. Estranhamente os tais medicamentos também me deixavam com muita sonolência. Depois entendi que aquilo tudo fazia parte de um tratamento para curar minha compulsão.

Hoje sou um novo homem, superei o vício de trabalhar. Agora, se você que está lendo este texto me der licença, vou encerrando estas poucas linhas, pois meus colegas do time de futebol estão gritando desesperados comigo para que eu pare de escrever e volte para o gol. E você? Qual é o seu vício?

IMPORTANTE (Eu acho): O texto acima foi criado com base em uma mensagem que deixei em uma comunidade do orkut intitulada: “Eu tenho 3 empregos”, criada por uma amiga chamada Kélen, que por sinal está de aniversário por esses dias (junto com a Aline, a Babih, o Gadis, etc, etc), aproveito então para desejar a ela e a todas as pessoas que fizeram aniversário nestes últimos 365 dias, um FELIZ ANIVERSÁRIO! Termino esta nota importante (EU ACHO), agradecendo a essa jovem, pois, se ela não tivesse criado a comunidade e me convidado, e eu não tivesse deixado lá uma mensagem, este texto provavelmente não teria existido (eu acho, acho mesmo).

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segunda-feira, 5 de novembro de 2007

LEIA-ME!

leia-me
(Autor: Antonio Brás Constante)

Seus olhos fitam o meu semblante,
Brilhando inocentes,
Provocando em silêncio
O meu despertar;

Com seu sorriso criança,
vais descobrindo segredos,
guardados em mim
para você desvendar;

Sem poder lhe dizer nada,
fico tecendo palavras
que se revelam aqui;

Me abro aos seus doces carinhos,
Conduzindo o seu destino
A cada cantinho de mim;

Deitado em seu colo pequeno,
embalo seus pensamentos serenos
com sonhos e imaginação;

Ouço seus lábios murmurando baixinho,
frases que levo comigo
entregando em seu coração;

Por fim se eu pudesse falar só um instante,
mesmo num simples suspiro,
eu lhe chamaria de anjo
e você me chamaria de livro.

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QUERO TOCAR NA FONTE DO SEU PRAZER

QUERO TOCAR NA FONTE DO SEU PRAZER
(Antonio Brás Constante)

O prazer dá sabor ao mundo. Pena que as pessoas busquem essa sensação como se fosse algo mágico, dispendioso, obscuro ou dificílimo de encontrar. Geralmente atribuímos o prazer ao próprio corpo. Ao toque dos amantes, aos beijos de cinema, ao sexo. Há quem busque o prazer nas extravagâncias. Tomemos, por exemplo, os sádicos, que sentem prazer justamente fazendo o contrário com seus parceiros, ou os masoquistas que buscam prazer nas formas menos prazerosas possíveis. O intitulado mundo carnal ainda conta com as chamadas “profissionais do sexo”, que prometem dar prazer (literalmente falando) aos seus clientes em troca de dinheiro.

Todo este erotismo que se vende aos quatro ventos como sendo a sétima maravilha do mundo é fruto da própria carência humana em se harmonizar consigo mesmo, em buscar a felicidade nas coisas mais singelas, como o deleite da leitura, ou o gozo de uma boa noite de sono, um abraço afetuoso de nossos entes queridos, uma ligação de alguém que amamos, dar ou receber um sorriso encorajador na hora certa. Temos cinco sentidos, cada um podendo nos prover de sensações reconfortantes, intensas ou mesmo relaxantes.

Se buscássemos o prazer na própria simplicidade que a vida tem, provavelmente aproveitaríamos muito mais cada minuto de nossos dias. Uma brisa suave no rosto pela manhã, ou uma música ao longe, daquelas que há muito tempo não ouvíamos podem ser fontes de incrível prazer. Basta que saibamos aproveitá-las. Mas, para que isso seja possível, devemos esquecer por alguns minutos o relógio e nos permitir curtir o presente (como se aquilo fosse um belo presente), desacelerando nosso ritmo enlouquecido para nos regozijarmos de cada breve instante, tornando-o algo único e inesquecível. Pois, o tempo que passa não volta jamais.

Quantas vezes nós paramos a beira de uma estrada e tiramos nossos sapatos para sentir a grama verde sob nossos pés? (se fizer isto, verifique primeiro se não existem rosetas, formigas ou aquelas esculturas feitas por cachorros, evitando pisar em cima dessas coisas desagradáveis que estragariam o momento).

Existem aqueles que talvez achem perigoso fazer o que mencionei, já que podem aparecer bandidos, ou enfermeiros de algum sanatório entendendo tal atitude como um atestado de loucura. Outros podem não ver qualquer vantagem em se pisar, olhar ou mesmo deitar sobre um gramado. Outros ainda devem pensar que andei fumando algum tipo de erva que não se vende em farmácias. Caso você se enquadre em algum dos tipos citados neste parágrafo, tente perceber se a leitura deste texto está sendo prazerosa para você. Do contrário pare imediatamente de ler e gaste seu tempo em algo que lhe faça um pouco mais feliz, pois é disto que estou falando.

Enfim, o principal é saber em qual parte do corpo o prazer se encontra, mas já vou logo informando que esta fonte de delícias está localizada e inteiramente disponível dentro de nossas mentes, basta apenas querermos usá-la.

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sábado, 27 de outubro de 2007

LIVRE PARA ESCREVER SOBRE LEITORES E LIVROS

  • LIVRE PARA ESCREVER SOBRE LEITORES E LIVROS
    (Autor: Antonio Brás Constante)

    Existem livros para todos os gostos e idades. Livros com muitas gravuras e poucas letras, livros engraçados, livros didáticos, religiosos, políticos. Enfim, uma infinidade tão grande, que seria necessário um livro para descrever todos os tipos de livros do mundo. Como já dizia uma antiga frase: “O livro é um cego que vê, um surdo que ouve e um mudo que fala”. Pode-se afirmar que eles têm o poder de incendiar nossa mente, queimando nossa ignorância com labaredas de novos conhecimentos. Abrir um livro para ler, é experimentar o fogo ardente e apaixonadamente intenso da leitura, que nos envolve iluminando nossos horizontes. Para homenagear (ou não) o dia internacional do livro, pensei em descrever alguns dos diversos tipos de leitores que existem por aí, tais como:

    Leitor distraído: aquele que começa lendo um livro e termina lendo uma revista;

    Leitor crítico: primeiro olha os erros do livro para depois tentar entender a história.

    Leitor chato: conta o final da história que começamos a ler.

    Leitor mentiroso: diz que já leu vários livros, mas na verdade não leu nenhum.

    Leitor Estressado: irrita-se com qualquer pessoa que tente falar com ele, pois está lendo.

    Leitor preguiçoso: pergunta se você já leu determinado livro e então pede que conte a história resumidamente para ele.

    Leitor afobado: lê primeiro o final do livro.

    Leitor desconfiado: pergunta para umas 20 pessoas se o livro é bom antes de começar a ler.

    Leitor apressado: lê somente o resumo do livro.

    Leitor pessimista: se o livro tiver muitas páginas, desiste, pois acha que não conseguirá terminá-lo.

    Leitor mal-educado: só lê em voz alta.

    Leitor inseguro: tem medo de ler o livro e não entende-lo.

    Leitor malandro: diz que leu o livro, mas na verdade pegou um DVD sobre o assunto.

    Leitor religioso: reza para pegar somente bons livros.

    Leitor polivalente: lê, escuta música e assiste TV, tudo ao mesmo tempo, porém, sem prestar muita atenção em nada, pois está pensando naquela loirinha do escritório.

    Leitor comentarista: lê e fica contando sobre o livro para todo mundo.

    Leitor exagerado: lê dois ou mais livros ou mais ao mesmo tempo.

    Leitor enjoado: lê o livro e depois diz que já no começo da leitura sabia como a história iria acabar.

    Leitor porcalhão: dobra as pontas dos livros, risca e escreve neles, estraga as folhas, come e derrama alimento em cima das páginas, transformando o livro em uma espécie de chiqueiro.

    Leitor amigo da onça: pede seus livros para ler e não devolve nunca mais.

    Leitor oportunista: lê os jornais e livros dos outros no trem.

    Leitor atarefado: só consegue tempo para ler quando está no banheiro.

    Leitor compulsivo: é capaz de ler qualquer coisa, folders de propaganda política, receitas de culinária macrobiótica, bulas de remédio, manuais de instrução, etc.

    Leitor azarado: perde o livro quando já havia lido mais da metade da história.

    E por último, o leitor nota 10: uma pessoa interessante, que gosta de pudim de leite (ou não) e que está neste momento lendo o parágrafo final deste texto (continue assim e obrigado pela preferência).
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segunda-feira, 22 de outubro de 2007

DÁ PRIMAVERA ATÉ... A PRIMAVERA.

DÁ PRIMAVERA ATÉ... A PRIMAVERA.
(Antonio Brás Constante)

Enfim chegou a primavera (sei que estamos em outubro, mas o texto foi escrito em setembro... de 2004), a estação mais bela do ano. Depois dos rigores do inverno, a primavera chega com seu clima ameno, sendo um ponto de descanso, ideal para recarregar as energias das pessoas, deixando-as devidamente descongeladas para o período de verão que se aproxima, repleto de calor, praias e muito sol.

A primavera é uma estação sempre bem-vinda, quase como se fosse uma prima de nome Vera, que vem todos os anos trazendo cores, flores e abelhas aos seres humanos. Mesmo aos alérgicos ao pólen. Na verdade, a origem da palavra primavera não tem nenhuma ligação com qualquer tipo de homenagem feita para prima de alguém. A expressão vem do latim “primo vere”, que significa: “no começo do verão”.

O clima primaveril dispõe de muitas variações que brincam com nossas sensações. Pela manhã geralmente é frio, forçando as pessoas a saírem de casa com seus casacos ou blusas. Durante o dia o tempo esquenta, incentivando qualquer indivíduo a retirar o excesso de roupas que porventura esteja usando, passando a carregá-las nos braços a procura de algum cabide onde possa deixá-las. Por fim chega o final do expediente. Um resto de sol ainda aquecendo o dia, colaborando para esquecermos nossa indumentária sobressalente no serviço e somente voltarmos a nos lembrar dela quando já estamos a caminho de casa ou do cursinho, passando a sentir novamente o frio que agora chega através do manto estrelado da noite. Uma temperatura quase tão gelada quanto uma cerveja deveria ser, porém, bastante incômoda sem nossas vestes mais quentes.

Outra peculiaridade desta estação é que os dias em sua maioria são lindos, deslumbrantes, verdadeiros espetáculos da natureza. Muito parecidos com os dias que sonhamos para acontecerem em nossas férias, nos feriados e fins de semana. O único inconveniente é que estes dias maravilhosos ocorrem durante a semana. Assim passamos as horas olhando furtivamente pelas vidraças da empresa. De um lado a beleza do dia nos convidando para desfrutarmos de todo seu esplendor, e do outro lado a figura do seu chefe, sugerindo que você volte sua atenção ao trabalho, ao invés de ficar suspirando.

A angústia vai tomando conta de seus pensamentos ao ver pela janela do escritório o sol indo embora a cada hora que passa. Quando por fim consegue sair da empresa, o sol dá seu último aceno e some no horizonte, prometendo voltar no dia seguinte, apenas para atormentá-lo no serviço novamente.

A primavera, também é a estação dos amantes, vários namoros começam durante seus meses perfumados com o desabrochar das rosas, se intensificando no calor do verão até que, com início do inverno, uns decidem partir para algo mais oficial, enquanto outros sentem em meio ao frio, que estão se metendo numa possível fria e resolvem terminar tudo. Mas não há motivos para preocupações, pois os corações partidos geralmente se curam com a chegada de uma nova primavera.
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segunda-feira, 15 de outubro de 2007

BUNDOMANCIA (Olhando o futuro por trás)

BUNDOMANCIA (Olhando o futuro por trás)
(Autor: Antonio Brás Constante)


Em um mundo cheio de ódio e violência, com pessoas cada vez mais preocupadas com o futuro, o parapsicólogo cego Ulf Buck da Alemanha descobriu que a melhor coisa a se fazer é levantar o traseiro da cadeira e se guiar por ele. Como? Através de uma nova pseudociência conhecida como “bundomancia” (leitura do futuro através das linhas das nádegas). Para aqueles que já conheciam a quiromancia e a cartomancia, eis que no meio de tantas “ânsias” surge a bundomancia. Se para muitos já parecia improvável a previsão do futuro através da borra de café, conchas e bolas de cristal, o que eles dirão desta nova atividade?

Imagine alguém lhe apalpando, tocando. Entrando profundamente nos seus mistérios. Vendo coisas que até mesmo você desconhece sobre si mesmo. Cutucando sua intimidade de todas as formas possíveis. Nunca se imaginou que algo tão íntimo e bem guardado seria tão revelador.

Aqui no Brasil, como boa parte das pessoas adora praia, os adeptos desta nova atividade mediúnica provavelmente acabariam unindo o útil ao agradável, ou seja, realizando as consultas a beira-mar, pois os clientes já chegariam com seus objetos de leitura expostos ao sol. Também seria uma ótima desculpa para o macharedo que anda pela praia de óculos escuros, tentando disfarçar suas olhadas indiscretas para as beldades deitadas na areia. Eles Poderiam passar a olhar abertamente para o bumbum que quisessem e se algum marido ciumento lhes intimasse, diriam que eram bundomantes e que estavam apenas efetuando uma consulta gratuita. Até os adeptos da famosa “mão boba” passariam a utilizar a bundomancia como desculpa para seus atos. Nas festas se um desconhecido lhe dissesse: “tire a roupa que eu quero desvendar os seus mistérios”, poderia ser apenas um Bundomante interessado em conhecer você através das marcas causadas por suas estrias.

Falando em estrias, a cirurgia plástica seria capaz de mudar um futuro indesejado que fosse observado nas linhas de suas nádegas. E você ainda poderia justificar para o seu plano de saúde que a plástica não foi feita por razões estéticas e sim pela necessidade de alterar o curso de sua vida.

As bundas cabeludas cederiam lugar para as bundas cabalísticas. Se o sujeito estivesse temeroso quanto ao seu futuro na empresa, poderia tentar evitar o famoso “pé na bunda”, através deste método “mão na bunda”. Pense que você pode estar neste momento literalmente sentado no seu próprio destino.

Enfim, caso desse certo este tipo de consulta mediúnica, ela poderia ser utilizada por reis e governantes para guiá-los em suas ações junto às nações, percebendo se os seus governos conseguiriam trazer períodos de abundância para população, ou se tudo continuaria na mesma “M”. Bastaria o líder político chegar e baixar as calças que tudo se revelaria. Finalmente seriam justificadas as tantas decisões que ocorrem por baixo dos panos. E, sinceramente, muitas das coisas que já acontecem hoje em dia, não parecem ter sido planejadas com base em uma leitura assim?

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sábado, 22 de setembro de 2007

BEM Versus MAL (Façam suas apostas)

BEM Versus MAL (Façam suas apostas)
(Antonio Brás Constante)


O bem e o mal. Para alguns estes conceitos antagônicos vivem em eterna guerra. Uma guerra que começa em vida e termina na morte. Onde a partir daí, cada um vai para o seu reduto. Uns seguem iluminados, embalados pelo som de harpas tocadas por anjos voando rumo ao Céu azul. Outros compram passagem expressa para descida sem volta aos confins do inferno. Cada um seguindo de acordo com sua escolha de vida.

Mas, discordo dos que dizem que existe uma luta entre o bem e o mal. Afinal, o bem não luta. Prefere uma saída diplomática e pacífica para a situação. Não acredita que violência seja a solução para qualquer tipo de conflito. Etc. O mal, por sua vez, também evita qualquer tipo de duelo. Pois, apesar de perverso é covarde (e covardes não lutam). Prefere uma tocaia básica. Um tiro pelas costas. Um veneninho servido em alguma salada, ou outra idéia traiçoeira qualquer, para que as suas chances de vitória sejam obtidas de forma fácil e sem muito esforço.

Apesar do que as pessoas pensam. O pior inimigo do mal é o próprio mal. O bem compartilha. Doa. Ampara. Algo detestável para aqueles que tem pretensões maléficas. Porém, de muita valia para se arrebanhar os bens do bem. E em matéria de surrupiar, o mal é muito bom. Nos embates entre essas duas forças, surgem junções pouco amistosas, pois a partir de seus confrontos, tudo fica bem mal. Mas como alguns males vêm pra bem. As coisas acabam voltando ao normal, deixando para próxima batalha uma possível decisão para o sempre fatídico “confronto final”.

O mal não gosta do trabalho. Pois dizem que o trabalho enobrece, e enobrecer não está nos planos de quem quer ser mal. Para ele a semana deveria ter cinco dias de descanso, e dois de feriado. Isto demonstra que mesmo o mal tem o seu lado bom de viver, com pensamentos próximos aos anseios da maioria das pessoas.

O ser vil não gosta de servir. Prefere ser servido. Adorado. Retribuindo com toda maldade possível de se praticar. Todos estes atributos detestáveis deixam-lhe em desvantagem frente ao sucesso. Mas o mal é esperto, e está sempre querendo se dar bem, achando formas inovadoras que impeçam os seus planos de irem mal.

O mal é o doce veneno que mata. O bem é o amargo remédio que cura. O mal é uma floresta escura, cheia de perigos e encantos, com lobos espreitando em cada um de seus recantos. O bem é campo florido, lugar onde pastam ovelhas, bezerros e vaquinhas malhadas. O bem é o amor puro e iluminado. O mal é a essência do pecado, vontade insaciável de supremo poder. É fogo que arde envolto em sombras, que chama para junto de suas chamas, incendiando vontades com promessas de prazer.

O bem é o lugar seguro, é serenidade. Consciência que nos faz refletir. É estender a mão aos que precisam. É mesmo triste ter coragem de sorrir. O mal é inquieto, sem raízes onde se fixar. Segue nômade procurando vítimas para atacar. É sedutor. Alegre em ser amoral. Superficial. Gosta de estender a mão para empurrar. Sorrir das tristezas que possa provocar.

Nós, seres humanos, somos invólucros que contém generosas parcelas do bem e do mal, que estão gravadas em nossa existência, sussurrando em nossos ouvidos em cada decisão a ser tomada. Dizendo-nos para fazer assim ou assado. Sinalizando caminhos a seguir, na incerteza de chegar. A decisão final é nossa. O bem e o mal ficam guardados em nossas entranhas, esperando uma brecha para tomar as rédeas de nossas vidas e passar enfiam a guia-las rumo a essência de suas (ou nossas?) próprias vontades.

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O QUE FOI E O QUE FICOU - POESIA -

O QUE FOI E O QUE FICOU
(Autor: Antonio Brás Constante)

Ele gritou pelo fato que ali aconteceu;
Clamou desamparado por uma compaixão já tardia, a alguém que morreu;
Implorou ao sagrado ao mesmo tempo em que blasfemava alto,
Diante da dantesca cena de cruel covardia.

A angustia engasgava o choro;
Indefeso ao choque que sua consciência ainda não entendia;
A mente se enganava, achando que tudo aquilo era apenas um sonho;
Terrível ilusão. Fantasia.

Seu corpo trêmulo de joelhos. Desespero.
Observava caído e sem vida um pedaço importante de sua própria vida.
Estendido no chão frio dos acontecimentos;
Um singelo rostinho tão terno entregue agora ao sono eterno.

Da face do homem sangravam tristezas, vertidas de seus olhos mareados de dor;
Furtivas gotas do abandono sofrido;
Inúmeras lágrimas de adeus, dedicadas a um anjo perdido;
Pois a fatalidade de uma tragédia para sempre levou...
Seu pequeno filho querido.


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sábado, 15 de setembro de 2007

ADOTE UMA BALA PERDIDA EM SEU CORAÇÃO"

Você é contra a violência, o tráfico de drogas e o crime, então faça sua parte para deixar de temer todas estas coisas.
Quer saber como?
Basta aderir a nossa campanha:

“ADOTE UMA BALA PERDIDA EM SEU CORAÇÃO!”

Uma campanha nacional do PCC (Possuímos Celulares na Cadeia).

O PCC pensa em você,
Liga pra você.
Ameaça você.
Ataca você.
Mata você.
Tudo...
Por...
Você!

P.S: Eles também Sabem onde você mora. Sabem onde estudam seus filhos...
(Gente, nós estamos FERRADOS!!!)

UMA MENSAGEM PARA OLHOS CEGOS E OUVIDOS SURDOS

UMA MENSAGEM PARA OLHOS CEGOS E OUVIDOS SURDOS
(Antonio Brás Constante)

Caros senhores políticos. Tão caros em seus salários, no valor de suas propinas, em suas roupas de grife e belos carros. Mas, ao mesmo tempo tão pobres em suas preocupações e decisões em prol daqueles que votaram nos cavalheiros, carrascos, cafajestes, calhordas, que quando vêm a lhes calhar (leia-se: “se safar”), agem como excelentíssimos Calheiros...

Quantas pessoas os senhores já mataram este mês? Esta semana? Neste dia? Não diretamente, pois suas mãos bem cuidadas apenas embolsam verbas arrecadadas, ficando todo sangue e dor subentendidos em suas podres ações sem traços de pudor. A contabilidade das mortes pode ser calculada nas vidas perdidas pela falta de investimentos em saúde, segurança, ou mesmo por um pouco de comida.

Assassinos com função definida. Investidos como senadores. Conhecidos como deputados. Chamados de vereadores. Desfilando como prefeitos, presidentes e ex-presidentes do País ou do senado. Homens com títulos de governadores entre tantos outros nomes de cargos. Matando os seus patrões (pobre e esquecido povo), que são atraídos por suas mentiras e traídos pela ganância de quem se vende por milhares de dólares ou até por meros trocados. Mas a pior palhaçada é que lá em Brasília, ou ali na prefeitura da esquina, vocês ainda têm coragem de falar em decoro (nos seus discursos decorados), enquanto a população, ao invés de rir desta piada sem graça, apenas brada em coro: “Queremos um pouco de decência”, ou simplesmente: “SOCORRO!”.

Se não puderem atender a este clamor devido a sua falta de caráter, ao menos façam pelas pessoas que sofrem em busca de remédios e hospitais, que faltam justamente por vocês terem superfaturado as verbas destinadas à saúde, comprando ambulâncias a troco de limusines. Ou então lembrem que os senhores já foram meninos e façam alguma coisa pelas inúmeras crianças que trabalham como escravas, que sofrem caladas, maltratadas e abusadas de formas tão brutais. Ao menos olhem uma vez que seja na direção delas, quem sabe a luz que brilha já tão fraca naqueles olhinhos sofridos não desperte um pouco de compaixão aos senhores de terno e gravata, que arrotaram tantas mentiras e bravatas na conquista de seu cargo atual. Silenciem o tilintar de suas taças de cristal e escutem as vozes infantis já tão fracas que imploram por ajuda social.

Saiam de suas redomas seguras e segurem nas mãos das viúvas, dos órfãos, dos pais e mães que perderam seus filhos porque uma bala de fuzil se perdeu. Talvez percebam que este manto de tranqüilidade que conforta suas noites de sono cobre apenas os seus pés, deixando milhares à mercê do medo e do abandono. Medo de sair de casa, de trabalhar, de conviver. De viver em uma nação onde súditos corações clamam por paz em meio a um reinado de guerras. Quantos já morreram nos bairros ou nas favelas, seja nas ruas e vielas, ou no ventre do próprio lar, vítimas da insegurança, pois os investimentos nunca chegam onde deveriam chegar. Ouçam além do motor de seus carros blindados, o hino dos desprotegidos, que sai pelas frestas das janelas lacradas com grades e cercas farpadas.

Será que é tão difícil assim? Será que é pedir demais que vocês, seres políticos, trabalhem pelo menos um pouquinho que seja para o bem desta nação? Mas, se não puderem levar o Brasil a sério, mesmo depois de todos estes apelos, gostaria apenas lembrá-los de que se não quiserem fazer isto pelos doentes, nem pelas crianças, ou pelo povo em geral. Façam isso por vocês mesmos, pois se conseguirem superar a doença da corrupção que domina suas mesquinhas ambições, quem sabe ainda consigam resgatar sua própria humanidade e junto com ela a dignidade de toda uma nação.

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(Site: www.recantodasletras.com.br/autores/abrasc)

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domingo, 9 de setembro de 2007

COMO TORNAR INESQUECIVEIS OS ANIVERSÁRIOS DE 1 ANINHO.

COMO TORNAR INESQUECIVEIS OS ANIVERSÁRIOS DE 1 ANINHO.
(Autor: Antonio Brás Constante)


Os aniversários de um aninho são verdadeiros acontecimentos sociais na vida dos pais. Muitos passam meses planejando cada detalhe do evento. Fazem convites, encomendam doces e salgados, contratam palhaços, enfeitam salões com balões coloridos. Não medindo esforços para comemorar aquela data com todos os itens que obrigatoriamente devem fazer parte dela. Agora imaginem se estes aniversários fossem elaborados pelos próprios e pequenos aniversariantes. Com certeza tudo acabaria sendo bem diferente. Começando pelo cardápio que seria um belo rodízio de mamadeiras, papinhas e mingau.

As conversas seriam uma sucessão de “gu-gu dá-dá”, ou uma sinfonia de choros e gargalhadas ao sabor do humor infantil. Algo bem ao estilo das crianças. No lugar do “parabéns pra você” seriam apenas batidas palmas, pois o divertido mesmo é ver todo mundo batendo as mãos de forma desajeitada, mais preocupado com a comida do que com a melodia da música.

Nada dessa história de roupinhas arrumadinhas e bem limpinhas, a primeira etapa da festa seria se sujar. Os jogos seriam o ponto forte da brincadeira, ou seja, jogar papinha nos titios, mingau nos primos, e mamadeira nos pais. Nunca esquecendo de fazer xixi nos enfeites da mesa, com a desculpa de que estava tentando apagar a vela do bolo.

Não haveria gente em pé conversando, pois todo mundo teria de passar o dia engatinhando. Os balões não serviriam de adorno para as paredes, mas seriam estourados ao ritmo das gargalhadas dos pequenos.

Os bebês teriam o direito de rabiscar com hidrocor, têmpera, nanquim ou qualquer outro tipo de tinta a cara daquelas “titias”, que sempre aparecem cheias de maquiagem e prontas para “carimbar” o rostinho dos pequenos com marcas de batom. Podendo enfim, retribuir os beliscões que vivem levando em suas bochechas com mordidas nas mãos de quem tentasse.

Ao invés de ficar fazendo carinhas bonitinhas para as obrigatórias fotos do álbum de lembranças, tiradas através daquelas detestáveis máquinas fotográficas. As crianças poderiam efetuar a destruição das referidas câmeras. Com muitas mordidas repletas de baba, para em seguida derrubá-las no chão e chutá-las para baixo da pia ou do fogão. Acabando de vez com aqueles aparelhos torturantes que escondem misteriosos e invisíveis passarinhos, que os pequenos não conseguem ver, pois cada vez que olham para eles, ficam momentaneamente cegos com aqueles terríveis flashes em seus indefesos olhos infantis.

No final haveria a confraternização dos bebês, com a troca de fraldas entre eles. Tudo com muita bagunça, muita gritaria e muita comidinha saindo pela boca e pelo nariz (escorrendo pelo queixo direto no tapete).

Enfim, se as festas de aniversário fossem feitas pelas crianças, o acontecimento não seria apenas uma lembrança para elas, mas principalmente, seria algo inesquecível para seus pais.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

DO INFORMAL AO ILEGAL

DO INFORMAL AO ILEGAL
(Antonio Brás Constante)

A vida está cada vez mais difícil. Empresas trocando carteiras assinadas e garantias de emprego por estágios temporários, exigindo qualificações que envolvem desde o conhecimento de línguas, até mestrado e habilidades cinematográficas em informática. Procurando pessoas cada vez mais jovens, que tenham preferencialmente, anos de experiência. Tudo isso para trabalhar em troca de um salário mínimo.
Na bagagem pedem que se tenha vivido algum tempo no exterior (buscar muamba no Paraguai não serve para preencher este quesito). Com todas essas exigências, somadas a falta de empregos, juntamente com a roubalheira descarada dos políticos e a onda de insegurança que só aumenta. Muitas pessoas poderiam pensar que talvez esta seria a hora de darem um novo rumo em suas vidas, baseadas na frase: “se não pode com eles, junte-se a eles”. Como? Partindo para uma atitude extrema e abrindo, por exemplo, uma boca de fumo.
Pense nas vantagens. Começando pela propaganda que seria gratuita, pois seus produtos estariam sempre sendo noticiados através dos meios de comunicação (nas páginas policiais). Você não teria mais clientes, teria “usuários”, que seriam literalmente viciados em sua mercadoria. Qualquer um poderia falar abertamente que seu produto é uma droga, sem comprometer as vendas. Sempre que fosse preso aproveitaria o tempo na cadeia para se atualizar sobre as novas tendências de mercado. Seria como uma espécie de “internato” que somaria pontos em sua nova ficha profissional (e policial).
Não teria mais medo de ser assaltado por ladrões, somente por clientes. Ao invés de um curso de línguas, você necessitaria conhecer a linguagem das gírias (no final perceberia que são quase a mesma coisa). Não pagaria mais impostos, apenas propinas.
Como a educação, a segurança, a saúde, etc. estão uma droga, o seu produto estaria bem inserido no contexto social junto à população. Grana não seria problema aos seus consumidores, pois eles estariam acostumados a recorrer às instituições financeiras em busca de fundos (entrando pelos fundos), a qualquer hora do dia ou da noite. Sem precisar de cartões de crédito ou mesmo de empréstimos, já que os saques de dinheiro ocorreriam através do saque de suas armas de fogo.
Claro que o dinheiro seria fruto de mãos sujas de sangue, ações covardes e monstruosas, destruição de vidas, entre tantas outras situações que provavelmente lhe deixariam com algum peso na consciência. Mas, lembre-se que caso tivesse escolhido o ramo político, poderia acabar fazendo tudo isso e muito mais, e de uma forma bem pior.
Em seu “empreendimento” marginal pelo menos não estaria enganando ninguém quanto aos seus propósitos. Jogaria limpo através de um jogo sujo, no qual não existiriam contratos formais, e por isso a palavra dada possuiria um peso muito grande (como era antigamente). Ao contrário da política, onde geralmente prometem, prometem e prometem, sempre cheios de convicção, falsidade e mentiras.
Enfim, a honestidade vem cada vez mais rimando com raridade. Onde os trabalhadores, estes heróis modernos que enfrentam todo o jugo de uma administração pública corrupta, de um sistema penal falido e de uma carga de impostos cada vez mais imoral, vêm tentando sobreviver como podem, buscando acreditar que a situação ainda vai mudar e quem sabe até melhorar. Resta-nos torcer para que eles tenham razão em suas crenças. Porque quando esta tênue luz de esperança se apagar, mergulharemos de vez em um escuro abismo sem volta.

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domingo, 12 de agosto de 2007

FORMATANDO AS FORMATURAS

FORMATANDO AS FORMATURAS
(Antonio Brás Constante)

Nada como a formatura de um cunhado em um curso de educação física, para servir de base na elaboração de um novo texto. Principalmente quando o evento acontece em uma das noites mais frias do ano. Uma noite tão fria, que somente não houve congelamento em massa no local (decorrente das terríveis massas frias de ar), pois cada acadêmico recebeu um grau por estar se formando. Como eram dezenas de alunos, o palco contou com dezenas de graus, irradiando energia suficiente para deixar a platéia (composta por amigos e familiares), viva e acesa. Esse calor humano se refletiu de volta para o palco, aquecendo o coração daqueles jovens estudantes de todas as idades. Algo que, com certeza, amenizou o intenso frio glacial.

As formaturas são bons momentos para se prestar agradecimentos. Uns iniciam agradecendo a Deus, provavelmente por ter sido ele, em um momento pleno de inexistência, que resolveu criar toda existência. Uma existência onde as pessoas foram evoluindo e desenvolvendo formas de compartilhar o conhecimento, construindo escolas, cursos e faculdades, que culminaram em eventos de formatura e gestos de agradecimento.

Outros elevam a formatura como sendo o melhor acontecimento de suas vidas. Nublando outros eventos também importantes, tais como: O seu casamento, o nascimento dos filhos, e até mesmo o aniversário de sua abençoada sogra.

Alguns prestam homenagens aos entes queridos que se foram (em certos casos há bem pouco tempo). A voz some quando tentam expressar a saudade que queima no peito, substituída por lágrimas. Comovendo as pessoas ali presentes, que retribuem com calorosos aplausos, repletos de emoção e carinho.

A formatura que citei, contou até com formandos que lembraram de suas brigas com os professores (provavelmente se referindo aos professores de capoeira, judô, e/ou boxe. Já que o curso era Educação Física e deveria ter essas disciplinas).

Podemos comparar a formatura ao ato de nascer (para uma nova etapa da vida). Onde cada semestre corresponderia a um período de gestação. Porém, diferente da gravidez onde o sofrimento é todo da mãe, quem sofre agora é o próprio aluno, passando por uma série de provações em busca de aprovações, até se formar. Outra diferença é que o recém-nascido fica cercado de enfermeiras, já no caso do formando isso só acontece se o seu curso for de enfermagem.

Toda formatura tem um momento que se sobressai. Nesta que assisti, o tal ápice ficou por conta do paraninfo (prof. Carlos Berwanger), que proporcionou um dos melhores e mais bem-humorados discursos que já presenciei (digno de ser comentado e lembrado).

Enfim, as formaturas são momentos especiais, resultantes de anos de luta, aprendizado e dedicação, que geralmente finalizam com uma grande festa. Onde até mesmo pretensos escritores acabam sendo convidados. Parabéns a todos os formandos do universo. Em especial, ao meu jovem cunhado: João Brasil, e a minha amiga Karla Chepp que também se forma neste semestre.

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sábado, 28 de julho de 2007

O INVERNO FRIO E O BEIJO QUENTE...

O INVERNO FRIO E O BEIJO QUENTE...
(Autor: Antonio Brás Constante)

O que leva uma pessoa a escrever sobre o frio? Talvez o mistério gélido deste tema, ou apenas uma sensação desagradável que insiste em persistir no corpo, enquanto o autor tenta se concentrar em pensamentos mais nobres.
Tal assunto (em dias de temperaturas baixas), fica martelando dentro de nossas cabeças, congelando completamente nossos ânimos. O inverno é a estação em que os cronistas sentem vontade de escrever sobre as intempéries da estação. Os poetas sentem florescer em suas mentes frases frias e rimadas. Os ricos sentem o frenesi europeu. E os pobres sentem apenas os rigores do frio. É uma estação de sentimentos falsos, pois, por mais que algumas pessoas insistam em dizer que adoram o frio, na verdade o que elas gostam é de lareiras acesas, bebidas e comidas quentes, cobertores aconchegando seus corpos. Enfim, gostam de coisas que façam com que se sintam quentinhas.
O frio causa dúvidas sobre nossas emoções, nos deixando sem saber se os anseios que experimentamos, são verdadeiros ou apenas uma tremedeira causada pela baixa temperatura. Como exemplo, poderia citar o picolé, que é um dos prazeres do verão, mas causa arrepios quando lembrado no inverno. Podemos inclusive considerar o inverno uma estação “diet”, visto que, do mesmo modo que muitos alimentos dietéticos, também se apresenta em várias ocasiões com “zero calorias”.
Pensem nos transtornos que o inverno trás ao ser humano. Onde um simples passeio a pé acaba se tornando uma árdua tarefa, com um vento de congelar a alma massacrando o corpo, que mesmo protegido não consegue evitar os infortúnios do frio da estação.
Até mesmo a paquera fica difícil. Você vê aquele monte de roupas na sua frente. Apenas os olhos dela expostos e ainda assim meio fechados. Em uma tentativa frustrada ainda tenta despi-la em seu pensamento, mas desiste com medo de lhe causar um princípio de gripe ou pneumonia.
No inverno quando alguém diz: “tira a roupa e vem para mim”, o outro responde: “tem certeza?”. Mesmo que a pessoa aceite tirar a roupa, quando terminar de se despir terá de acordar o seu amor, que adormeceu pouco antes dela começar a tirar o terceiro par de meias, e que agora prefere continuar dormindo. Quem sabe amanhã o ânimo volta.
Por fim, o inverno é realmente a época do ano em que os amantes mais sofrem. As mãos frias tentando fazer carinhos são rechaçadas. A ternura das palavras sendo interrompida por espirros, por crises de tosses ou por fungadas, que lembram aos enamorados que aquilo que foi fungado, provavelmente desceu pela garganta de seu amado e que este logo vai querer beija-la de forma calorosa, para expressar todo o seu amor. Acho que agora convenci você, sobre as agruras que o frio impõe. Bom inverno e nada de beijos.

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sexta-feira, 13 de julho de 2007

RUIDOS DE COMUNICAÇÃO QUE NÃO SE OUVEM POR AÍ

RUIDOS DE COMUNICAÇÃO QUE NÃO SE OUVEM POR AÍ
(Antonio Brás Constante)

Os ruídos de comunicação são responsáveis por muitos dos problemas da humanidade. Fulano fala algo que beltrano não entende direito e quando os dois se dão conta, o pior já aconteceu. Seria como alguém dizer: “corta o fio verde primeiro”, e a outra pessoa que está com o alicate na mão (desarmando a bomba), entender: “corta o fio vermelho...”.
Um único erro de interpretação poderia mudar toda a história da humanidade. Para exemplificar esta hipótese, vamos exercitar um pouco nossa imaginação, voltando no tempo até a época de Noé, que era um homem bem relacionado no Céu e na Terra, e isto lhe garantia informações privilegiadas sobre a meteorologia, mesmo antes da existência dos telejornais. Para quem não sabe, Noé foi o precursor dos zoológicos, criando uma estrutura itinerante em forma de barco. Ele também poderia entrar para o livro dos recordes, como o maior colecionador de animais da história e também como o primeiro homem a sobreviver a um dilúvio.
Agora imagine ele, num derradeiro momento de distração, recebendo uma mensagem celestial do Todo Poderoso, dizendo que uma grande tempestade viria, e que por isso Noé deveria construir algo, em um determinado prazo, para proteger a si mesmo, sua família e todos os animais da Terra.
Era uma tarefa grandiosa, já que existiam espécies de animais em todos os cantos do planeta. Alguns no ártico, outros nos trópicos, outros ainda somente em ilhas isoladas. Mas, conforme sabemos, Noé encontrou um jeito de reuni-los. Algo que deve ter tomado quase todo seu tempo. Aquela correria também pode ter despertado comentários entre seus vizinhos, que acharam estranha a nova mania dele de colecionar bichos, porém, como ainda não era possível de se colecionar selos, resolveram deixá-lo em paz com suas excentricidades, causadas provavelmente pelo excesso de vinho em seus miolos.
Terminado o prazo, o grande Manda-chuva dos céus iniciaria o dilúvio (não estou me referindo a São Pedro e sim ao chefe dele, que talvez tenha recebido tal apelido depois deste evento), sabendo que a raça humana (ou no caso, a família de Noé) e todos os animais estariam a salvo. Mas antes, daria uma olhadinha em direção ao seu fiel seguidor, para ver se a bicharada estava se comportando direitinho. Para sua surpresa, o que “Ele” veria ao invés de uma arca seria um enorme guarda-chuva. Embaixo dele estaria o pobre Noé, rodeado de animais, com a cabeça seca e água até a cintura. Um fato que se realmente tivesse acontecido, teria sido considerado como um dos maiores lapsos da história, causando atrasos nos cronogramas celestiais, constrangimentos divinos, etc.
Enfim, os ruídos de comunicação existem e talvez sejam os principais culpados por clamarmos tanto por melhorias sociais, e nossos políticos entenderem sempre que as melhorias devem ser revertidas para eles mesmos, algo que somente é possível em um País onde o ruído de comunicação já começa na hora de efetivarmos nosso voto.
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sábado, 23 de junho de 2007

A origem de tudo (ISSO INCLUI VOCÊ!)

A origem de tudo (ISSO INCLUI VOCÊ!)
(Autor: Antonio Brás Constante)


Tudo tem uma origem, até o universo. Mas isso foi há muito tempo atrás, em uma data onde mesmo as datas ainda não existiam. Esse evento iniciou a criação das coisas como elas são, desde as estrelas no céu, até os eventuais problemas genéticos que impedem você de conquistar aquela gatinha que trabalha ao lado de seu escritório e que nem sequer sabe que você existe. Assim como ela também não sabe, que talvez já tenham existido inúmeros “Big Bangs” na história da própria história.
O nome “Big Bang” foi inicialmente empregado pelo cientista George Gamow em 1948, utilizou-o para descrever a explosão que criou o universo. A tese de Gamow teve como base às pesquisas do cientista Georges Edward Lemaitre, que em 1927 apresentou estudos onde denominou de “ovo cósmico” o material que deu origem ao universo.
Talvez a expressão “ovo cósmico” tenha suscitado dúvidas sobre quem nasceu primeiro: “o ovo ou o universo?”. Alguns não devem ter gostado da idéia de relacionar o princípio da criação ao ovo de uma ave qualquer. Já o nome “Big Bang” era uma expressão forte, que lembrava algo poderoso e que explodiria se tentassem fritá-lo (na realidade, houve muitas ironias sobre essa tal “grande explosão”. – Leia mais sobre o assunto, pois é bem interessante).
De acordo com algumas teorias cientificas que rolam por aí, tudo teria começado pelo Big Bang e estaria fadado a terminar em uma espécie de entropia fatal. Para que você possa entender melhor (ou não) o Big Bang e a tal entropia final, imagine um balão vazio e todo embrulhado, parecendo uma minúscula bolinha. Imagine então esta insignificante bolinha estourando e dela surgindo um estranho balão que iria se enchendo até finalmente ser furado (sem estourar), passando a encolher novamente até voltar a ser uma pequena bolinha. Agora imagine tudo isto novamente, porém sem o balão. Esta seria uma tentativa simplista de se explicar o início e o fim de tudo. Mas, e se não tivesse acontecido apenas um Big Bang e sim vários? O universo é algo realmente grande e com idade para ser avô de muita gente. Porém, de acordo com os sempre estudiosos cientistas é algo finito que começou com fogos e que um dia (ou noite) terminará.
Pensando dessa forma, poderia ser possível imaginar a existência de múltiplos universos antes do nosso e mesmo depois dele. Isto poderia explicar a sensação de “Déjà vu” que é quando pensamos já ter visto ou experimentado algo antes, que aparentemente estaria acontecendo pela primeira vez. Claro que podemos presumir que nem todos os universos tenham se iniciado da mesma forma, como no supostamente provável caso do universo 0643MsXt, que teria se originado acidentalmente dentro de uma aula de química, fugindo logo em seguida com uma das professoras do primário e nunca mais sendo visto por ninguém. Existem rumores dizendo que alguns dos maiores astros e estrelas que conhecemos, são na realidade frutos dessa união pouco convencional.
Outro caso semelhante e também supostamente provável seria a história do universo 1124AiUi, que igualmente se originou em uma sala de aula, com a diferença de que era um curso de cosméticos. Este universo também acabou fugindo, levando com ele um professor forte e musculoso de educação física. Enfim, a única certeza que podemos ter sobre o universo é a de que já que não fomos convidados para sua inauguração, também não será nossa a tarefa de apagar a luz.
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sexta-feira, 22 de junho de 2007

Antonio Brás Constante

Aguarde... Talvez isto aqui vire algo interessante.